Brinquedos de Plantão

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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Gincana 2009

O meio hospitalar gera tensões, não só para os pacientes, mas também para os funcionários. A Recreação Terapêutica pretende desenvolver a VI Gincana BRINQUEDOS DE PLANTÃO, como uma das formas de incentivo à motivação, integração e descontração para os funcionários do Hospital Geral. Os objetivos desta atividade são:
* Proporcionar momentos de integração interpessoal;
* Estimular o relacionamento interpessoal;
* Oportunizar momentos de descontração durante o período de trabalho dos funcionários;
* Amenizar as conseqüências causadas pela tensão do trabalho hospitalar;
* Arrecadar material para o Serviço de Recreação Terapêutica;
* Favorecer competitividade e fortalecimento de capacidade para resolver conflitos;
* Estimular a criatividade dos funcionários.

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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Consulta Popular 2009

No dia 5 de agosto aconteceu a Consulta Popular 2009, onde foi possível eleger as prioridades de nossa região para destino das verbas estaduais. Dentro dos projetos da área da saúde, o Hospital Geral estava incluído no Projeto 3. Agradecemos o apoio e o carinho com esta Instituição de toda a comunidade. Graças ao número de votos alcançado, o projeto, que inclui ampliação de leitos, será executado.

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sexta-feira, 10 de julho de 2009

Campanha M'C Dia Feliz 2009


Este é o quarto ano que o Hospital Geral de Caxias do Sul está sendo contemplado com a Campanha M'C Dia Feliz. Este ano temos o objetivo montar um quarto exclusivo na UTI pediátrica para os pacientes da oncologia. Você pode participar comprando camisetas da campanha e ou tickets do lanche. Esclarecimentos pelo telefone: 3218.7200 ramal 314.

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sexta-feira, 26 de junho de 2009

Festa de São João 2009

Realizamos no dia 24/06/09 a Festa de São João para os funcionários.....realmente foi muito legal...

Veja as fotos.

Casamento caipira organizado pelo grupo de teatro dos funcionários do HG.


Tarefa Junina : obter a casca mais comprida, descascando a laranja... e a vencedora foi a funcionaria que esta sendo apontada.



A turma do teatro...




Os funcionários prestigiaram a apresentação do casamento caipira com muita empolgação...



Perceba a performance da atução dos artistas....


A noiva chegou desmaiar de emoção...





Fala sério....

E o casorio continua....

Tudo acaba em festa.....




E viva São joão....





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sábado, 30 de maio de 2009

Oncologia Infantil



Estudos indicam que a hospitalização pode afetar o desenvolvimento da criança, interferindo na qualidade de vida. Para lidar com essa situação, o brincar tem funcionado como estratégia de enfrentamento. Nesse sentido não seria suficiente somente prolongar a vida de crianças com câncer, é preciso cuidar também de suas possíveis dificuldades emocionais e de socialização (Barbosa, Fernandes e Serafim, 1991).
Desta forma,o Serviço de Recreação Terapêutica está incluso na equipe de Oncologia Infantil, visando proporcionar aos pacientes o bem-estar físico e mental através de atividades manuais e recreativas, a fim de amenizar a dolorosa experiência causada pela enfermidade e a hospitalização, ajudando no tratamento dos mesmo.

 O atendimento sistemático ocorre nas quartas e sextas feiras pela manhã no ambulatório da oncologia situado no segundo andar do hospital e na unidade de internação situada no quarto andar. É possível solicitar atendimento em outros horários não citados, através de solicitação junto à equipe de enfermagem. A idade dos pacientes varia de zero a dezoito anos.

Os pacientes oncológicos recebem uma atenção especial de todos os profissionais da equipe multidisciplinar, pois a criança ou o adolescente passam por procedimentos extremamente invasivos e doloridos que podem ser amenizados com os atendimentos em recreação. É importante levarmos em conta a singularidade de cada criança e adolescente, sua fase de desenvolvimento e o meio sócio-econômico-cultural em que está inserido. Observamos durante os anos de prática que há uma diminuição natural da vontade de brincar e jogar porque ocorre uma regressão necessária e o mundo fica “desinvestido”, sendo o corpo e a melhora o único objeto de interesse do paciente e dos pais. Porém, torna-se terapêutico que os recreacionistas estimulem o paciente a participar das atividades, para expressão de seus sentimento e angustias durante o período de internação, bem como durante o tratamento, favorecendo a retomada do desenvolvimento emocional.

Os objetivos de atendimento neste setor são: amenizar o processo de descoberta do diagnóstico da doença e o tratamento, sem afastar o paciente de sua realidade; permitir que garantam suas necessidades infantis, fortalecer o vinculo com a família e colaborar com os momentos de internação tornando-os menos traumáticos.

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Dia do desafio 2009!!!

Balançamos o esqueleto.Participamos do Dia do Desafio (2009), contando com a ajuda dos acadêmicos de Educação física da UCS Renato Perissinotto e Fernanda Navarro e participação especial da Escola São João Batista...


É isso aí, exercício é saúde!

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segunda-feira, 18 de maio de 2009

Projeto Nadando com Sentimentos

HOSPITAL GERAL DE CAXIAS DO SUL
SERVIÇO E RECREAÇÃO TERAPÊUTICA
BRINQUEDOS DE PLANTÃO


“O maior bem que podemos fazer aos outros, não oferecer-lhes nossa riqueza,
mas levá-los a descobrir a deles.”
Lois Lavelle


NADANDO COM SENTIMENTOS
Projeto de Atividade Aquática
Pacientes da Unidade de Psiquiatria Infanto Juvenil


1- JUSTIFICATIVA

O Serviço de Recreação Terapêutica constitui-se em um recurso que reforça de forma prazerosa, as ações positivas, relacionadas à enfermidade ao tratamento e a recuperação do paciente. Os espaços e as atividades criados pela Recreação, tem por objetivos serem facilitadores no processo de hospitalização da criança, do adolescente e do adulto internado.
A importância da natação para a sociedade é inqüestionável, pois os beneficios dos exercícios que a água exerce trazem um extraordinário bem estar ao corpo e a mente, sendo agradável, relaxante e benéfico para a saúde corporal.


2- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

“Estudiosos que têm como área de interesse as atividades realizadas em meio líquido, viabilizam propostas mais motivadoras e criativas dentro desse meio, como é o caso da inserção do elemento lúdico nas aulas de natação, tanto para crianças como para adultos, a exemplo de Freire (2004), Pereira (2001) ,Allen (1999) e Klar; Miranda Jr. (2001), que optam por uma abordagem do lúdico como filosofia pedagógica, presente na fluidez das brincadeiras, gerando manifestações positivas que privilegiem a criatividade, espontaneidade, o prazer, afetividade, entre outros, trazendo uma característica diferente e particular em cada aula ministrada.(site www.efdeportes.com/efd86/natacao.htm).”
“O lúdico na realização pedagógica em meio liquido alcança uma dimensão humana que vai além do simples entretenimento ou como recompensa por cumprimento de tarefas durante as aulas de natação, ELE POSSIBILITA DESVELAR EMOÇÕES E SENSAÇÕES, ASSIM COMO ASPECTOS RELACIONADOS A AFETIVIDADE. Oferece uma resposta imediata quanto ao crescimento pessoal imensurável conquistado, contribuindo para novos níveis de desafios e aprendizados de novas habilidades.
Dessa forma, a atividade que provoca prazer, satisfação,liberação de sensações e emoções positivas, podem representar um forte referencial nas experiencias vivenciadas no meio liquido, assim como, um fator catalizador de estilos de vida ativos e saudáveis.” (www.efdeportes.com/efd86/natacao.htm)
“O lúdico nas aulas de natação motiva a relação pedagógica subentendendo-se que nessa relação existe um adulto que pode se permitir brincar com um aluno por meio da fantasia, da música, das histórias contadas, das dramatizações e dos jogos cooperativos.
Nas aulas de natação para crianças e adolescentes é fundamental que o professor mergulhe na aventura dessa emoção em meio líquido, entrando na piscina e participando das brincadeiras.”(www.efdeportes.com/efd86/natacao.htm)

Relato feito pelo paciente S. Na primeira aula experimental de natação realizada no dia 30/05/2008:
“...essa confiança que vocês têm em nós, faz com que a gente se sinta seguro. Nunca imaginei estar dentro de uma piscina de uma universidade, estando internado numa psiquiatria, isso que vocês da recreação fazem por nós pacientes é muito importante. Quero terminar o meu segundo grau, e fazer Educação Física ...”



3- OBJETIVO GERAL

Oferecer um serviço de apoio ao paciente, oportunizando momentos que favoreçam o resgate de aspectos sadios fortalecendo assim sua auto-estima e qualidade do tratamento Psiquiátrico, através de atividades aquáticas.


4- OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Proporcionar um momento de diversão e descontração na água.
Desenvolver no paciente as qualidades físicas básicas que o levem a garantir sua autonomia no meio líquido.
Estimular a sociabilidade do paciente.
Possibilitar uma independência em ambiente diferenciado.
Estimular a melhora dos cinco componentes do condicionamento físico: aeróbico, força muscular, resistência muscular, flexibilidade e composição corporal.
Fazer exercícios na água, desmistificando a inibição dos movimentos.

5- RECURSOS

5.1- Recursos Humanos

Silvana Maziero: professora que ministrará a aula de natação.
Graduada em Educação Física,especialista em Educação Especial em Deficiência e Doença Mental, Recreacionista Terapêutica, orienta os estagiários da UCS que realizam sua prática na área de Recreação Terapêutica.
André L. Dos Reis: monitor da aula de natação dentro da água.
Acadêmico de Educação Física, Recreacionista Terapêutico,orienta os estagiários da UCS que realizam sua prática na área de Recreação Terapêutica.
-Estagiários da UCS


5.2- Recursos Físicos

O Serviço de Recreação dispõe da integralidade da piscina na Vila Olímpica da Universidade de Caxias do Sul para prática de recreação na água.


5.3- Recursos Materiais

Os materiais didáticos para prática serão cedidos pelo Departamento de Educação física da UCS.(bola, prancha,bóia,...)
As vestimentas específicas dos pacientes para a prática foram patrocinadas pelas Lojas Dicorpo.
O transporte para deslocamento dos pacientes na rota HG – UCS e UCS – HG, será feito pelo transporte gratuito da universidade.


6- PÚBLICO ALVO

Pacientes da Unidade Psiquiátrica, previamente liberados pelo médico Psiquiatra.


7- HORÁRIO

Terão a freqüência de 1 (uma) hora semanal.

8- REFERENCIAL TEÓRICO

MARCON, Daniel.Metodologia de Ensino da Natação.Caxias do Sul:EDUCS, 2002.
site: www.cdof.com.br/natacao.htm. Acesso 04/06/08
site: www.efdeportes.com/efd86/natacao.htm. Acesso em 04/06/08
site: www.saude.sc.gov.br. Acesso em 08/05/08

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quarta-feira, 11 de março de 2009

Setor Hemodiálise




O Serviço de Hemodiálise conta com vinte e quatro máquinas para tratamento aos pacientes com insuficiência renal crônica. Os pacientes que fazem hemodiálise possuem algumas restrições durante a sessão que dura aproximadamente quatro horas e não podem movimentar o braço que está com a fístula, restringindo também outras formas de movimentação corporal devido às sensações clínicas de mal-estar e a possível perda do acesso artério-venoso necessário para a hemodiálise.
As sessões de hemodiálise ocorrem três vezes por semana e durante o procedimento, os pacientes recebem o atendimento da Recreação Terapêutica que acontece uma vez por semana para cada grupo. As atividades variam em leituras diversas, interpretação de textos e mensagens, técnicas de descontração, teatros, músicas, relaxamentos, trabalhos manuais, entre outros. É fundamental que as atividades sejam elaboradas de forma acessível a todos os pacientes, independente das possíveis deficiências ou dificuldades associadas. Assim pretende-se oportunizar aos pacientes momentos de livre expressão, descontração e motivação para realização do tratamento, além de favorecer a integração grupal.

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Gestantes de Alto Risco

O Programa Hospital-Dia em Obstetrícia atende gestantes que necessitam de um acompanhamento específico durante a gestação, por risco clínico ou social. Os atendimentos em recreação nesse setor são realizados de duas formas, uma no setor ambulatorial para as gestantes que permanecem durante o dia para o controle de sinais e exames e a outra no leito, para pacientes que permanecem internadas durante a gestação.
As atividades recreativas nesse setor envolvem, na grande maioria das vezes, trabalhos manuais como confecção de lembrancinhas para os bebês, tricô, crochê, ponto cruz, também realiza-se atividades de descontração, atividades culturais, sessões de relaxamento, etc. Com essas atividades procuramos estimular o vinculo mãe-bebê, reforçar a auto estima, socializar o grupo, expressar livremente opiniões, desenvolver e/ou aprimorar habilidades e descontrair durante a rotina hospitalar.

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Pacientes Adultos




O hospital possui vários leitos para pacientes adultos das mais variadas idades e quadros clínicos. Cada enfermaria possui três leitos, e estão divididos entre quartos femininos e masculinos. Geralmente os adultos participam das atividades de recreação no próprio leito, mas alguns querem e podem visitar a sala de recreação localizada na pediatria, sendo oferecidas as condições para locomoção do paciente, lá poderão levar emprestado para o leito livros, gibis, jogos, revistas entre outros materiais.
As atividades desenvolvidas com os adultos no leito são variadas, como por exemplo: leitura de mensagens e textos, técnicas de descontração, de sociabilização, de relaxamento, trabalhos manuais, entre outras. Com essa variedade de atividades pretende-se oportunizar a expressão derivada desse divertimento, relaxamento ou prazer. Muitas vezes, através da recreação terapêutica o paciente obtém a satisfação de seus desejos de adquirir, participar, obter aprovação e de expressar sua personalidade, tornando a adaptação do paciente ao ambiente hospitalar mais rápida e saudável.

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Psiquiatria


O Setor de Psiquiatria recebe pacientes infanto-juvenis com sofrimento psíquico, sem dependência química associada e gravidas de risco. As patologias mais freqüentes são: deficiência mental, psicose, transtorno de personalidade borderline, outros transtornos de personalidade e quadros depressivos. A unidade tem capacidade para atender seis pacientes em sete leitos, sendo três masculinos, três femininos e um para gestantes.
O espaço para a recreação está localizada dentro da unidade com materiais necessários para a realização das atividades  alem de TV e DVD. A prática da recreação não se limita no espaço citado, ou seja, pode-se realizar as atividades na sala de recreação da pediatria, passeios fora do hospital como piqueniques, atividades físicas e aquáticas.
As atividades físicas e aquáticas são realizadas uma vez por semana na Vila Olímpica da Universidade de Caxias do Sul, essas atividades são ministradas pelos recreacionistas que tem graduação em Educação Física e especialização em Ensino Especial.
As atividades neste setor são as mais variadas, incentivando-se atividades lúdicas, simbólicas, cognitivas, motoras, manuais, entre outras. Preza-se o respeito pela faixa-etária, disponibilidade e preferência do paciente, observando as reais necessidades para que se possa potencializar as habilidades de cada indivíduo. Muitas vezes, as atividades precisam ser direcionadas a cada paciente pela diferença de idade e de necessidades, mesmo assim, a integração grupal durante a recreação deve ser constantemente observada e estimulada.
Através das atividades na psiquiatria procuramos permitir a expressão de sentimentos, angustias e medos; oportunizando recursos para o desenvolvimento dos pacientes e atendendo as necessidades de um ser em desenvolvimento integral, focando potencialidades e não limitações. As atividades extras realizadas com os pacientes, tais como culinária, atividades aquáticas e motoras, estimulam a melhora dos cinco componentes do condicionamento físico: movimento aeróbico, força muscular, resistência muscular, flexibilidade e composição corporal; além de proporcionar um momento de descontração através de atividades físicas. Os exercícios na água favorecem a desinibição dos movimentos e possibilitam a experiência de independência em ambiente diferenciado.

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Pediatria


O Setor de Psiquiatria recebe pacientes infanto-juvenis com sofrimento psíquico, sem dependência química associada e gravidas de risco. As patologias mais freqüentes são: deficiência mental, psicose, transtorno de personalidade borderline, outros transtornos de personalidade e quadros depressivos. A unidade tem capacidade para atender seis pacientes em sete leitos, sendo três masculinos, três femininos e um para gestantes.
O espaço para a recreação está localizada dentro da unidade com materiais necessários para a realização das atividades  alem de TV e DVD. A prática da recreação não se limita no espaço citado, ou seja, pode-se realizar as atividades na sala de recreação da pediatria, passeios fora do hospital como piqueniques, atividades físicas e aquáticas.
As atividades físicas e aquáticas são realizadas uma vez por semana na Vila Olímpica da Universidade de Caxias do Sul, essas atividades são ministradas pelos recreacionistas que tem graduação em Educação Física e especialização em Ensino Especial.
As atividades neste setor são as mais variadas, incentivando-se atividades lúdicas, simbólicas, cognitivas, motoras, manuais, entre outras. Preza-se o respeito pela faixa-etária, disponibilidade e preferência do paciente, observando as reais necessidades para que se possa potencializar as habilidades de cada indivíduo. Muitas vezes, as atividades precisam ser direcionadas a cada paciente pela diferença de idade e de necessidades, mesmo assim, a integração grupal durante a recreação deve ser constantemente observada e estimulada.
Através das atividades na psiquiatria procuramos permitir a expressão de sentimentos, angustias e medos; oportunizando recursos para o desenvolvimento dos pacientes e atendendo as necessidades de um ser em desenvolvimento integral, focando potencialidades e não limitações. As atividades extras realizadas com os pacientes, tais como culinária, atividades aquáticas e motoras, estimulam a melhora dos cinco componentes do condicionamento físico: movimento aeróbico, força muscular, resistência muscular, flexibilidade e composição corporal; além de proporcionar um momento de descontração através de atividades físicas. Os exercícios na água favorecem a desinibição dos movimentos e possibilitam a experiência de independência em ambiente diferenciado.

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Recreação Terapêutica Hospitalar


O processo de internação hospitalar costuma acarretar a perda temporária de aspectos da identidade de cada pessoa devido a vários fatores, entre eles, o ambiente desconhecido, a distância de sua família, a perda da privacidade, invasões físicas e emocionais ocasionadas pela medicação e pelos procedimentos médicos necessários, além de outros fatores como a falta de seus objetos pessoais característicos. No decorrer do meu trabalho em Recreação Terapêutica Hospitalar, vem sendo possível constatar que as atividades desenvolvidas diminuem e amenizam essas vivências de sofrimento do paciente e de sua família, favorecendo um desenvolvimento bio-psicossocial.
As atividades de Recreação Terapêutica, não são desenvolvidos para distanciar os pacientes da sua realidade, mas os auxiliam a viver o momento de internação com diversos exercícios de raciocínio e expressão de sensações, além de favorecer a capacidade simbólica, contribuindo para que durante o processo de internação, os pacientes possam melhorar a auto-estima e também o humor, instrumentalizando-se mentalmente para compreender a nova realidade vivenciada imposta.
A Recreação Terapêutica contribui no restabelecimento e na recuperação do paciente e, consequentemente, de seu familiar, oportunizando a espontaneidade e a liberdade de expressão de diferentes emoções e sentimentos, através de atividades lúdicas e dinâmicas. Com isso, a passagem pelo hospital torna-se potencialmente menos complicada e difícil, podendo revelar que na situação de hospitalização e, até mesmo, no processo da doença, o paciente pode desfrutar de momentos de descontração e lazer, diminuindo assim, a sensação de impotência e a privação de ações e escolhas.
Segundo Regina Sikilero (1997), a Recreação Terapêutica constitui-se em um elemento facilitador para a elaboração de ansiedades por parte dos pacientes, que se encontram internados ou em tratamento nas instituições hospitalares. Destaca que através do favorecimento de atividades e utilização de exercícios físicos e mentais, os pacientes podem aceitar a situação vivida que é, muitas vezes, de desconforto e estranheza do ambiente hospitalar.
A Recreação como proposta terapêutica tem como objetivo resgatar a vitalidade, por meio da estimulação da criatividade, das manifestações de alegria e energia, conseguidas por atividades que são percebidas como prazer por parte do paciente. O paciente tende a participar das propostas recreativas, pela satisfação alcançada durante o desenvolvimento das atividades, superando o preconceito de que a doença e a hospitalização são lugares de sofrimento, solidão, saudades e perdas (Sikilero, 1997). O Serviço de Recreação Terapêutica do Hospital Geral procura oferecer apoio ao paciente e seus familiares e também às equipes e aos funcionários, resgatando a auto-estima, as habilidades e os talentos de cada um, oferecendo maior qualidade no tratamento dos pacientes e no local de trabalho dos funcionários.
Golveia (s/d) apud Pinto (1997), defende que recrear é também educar e destaca que a recreação permite criar, satisfazer o espírito estético do ser humano; oferecer possibilidades culturais e escapar do desagradável utilizando o excesso de energia ou diminuindo a tensão emocional. O estudo citado destaca os princípios da recreação terapêutica que na prática agrega outras características específicas, tais como a sensibilidade de observar cada paciente e intervir de acordo com suas características pessoais e o contexto em que está inserido. A recreação busca resultados e benefícios para o paciente, observados no prazer sentido durante as atividades e, portanto, tornando o ambiente hospitalar menos inóspito para ele e sua família, reconhecendo as rotinas hospitalares como cuidado e não mais como invasão.
No Hospital Geral de Caxias do Sul o Serviço de Recreação Terapêutica BRINQUEDOS DE PLANTÃO foi incluído como apoio no âmbito hospitalar em meados de agosto de 1998, a fim de atender a demanda manifestada pelos pacientes internados no setor de Pediatria. Essas necessidades variam desde criar um ambiente saudável que se aproxime ao meio familiar, até assegurar atividades lúdicas para que a criança, mesmo sentindo ansiedade, insegurança e medo durante a internação hospitalar, possa desenvolver-se integralmente. No final de 1998 o serviço ampliou suas atividades atendendo Gestantes de Risco e a Unidade de Internação Clínica para pacientes adultos. Em 2001 o setor de Psiquiatria Infanto-Juvenil foi inaugurado e uma sala de recreação terapêutica foi instalada na unidade para atendimento aos pacientes com sofrimento psíquico.
Os resultados do atendimento em Recreação Terapêutica nos variados setores, possibilitaram que o reconhecimento do Serviço pelos demais profissionais das equipes de saúde do hospital, envolvidos no trabalho multidisciplinar, mudando o status do Serviço que passou a ser visto como técnica específica no processo de recuperação dos pacientes. Além da descontração e atividades diversas, o trabalho em recreação procura despertar as habilidades do próprio paciente resgatando sua vitalidade, mesmo no momento de doença e internação hospitalar.
Atualmente O Serviço de Recreação Terapêutica atende todas as unidades de internação ou serviços de atendimento ambulatorial por consultoria e sistematicamente os setores de Hemodiálise, Oncologia, Oncologia infantil, Gestantes de Alto-Risco (internação e ambulatorial), UTI Pediátrica e funcionários, além dos citados anteriormente.

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