Brinquedos de Plantão

Brinquedos de Plantão
Tecnologia do Blogger.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Setor Hemodiálise




O Serviço de Hemodiálise conta com vinte e quatro máquinas para tratamento aos pacientes com insuficiência renal crônica. Os pacientes que fazem hemodiálise possuem algumas restrições durante a sessão que dura aproximadamente quatro horas e não podem movimentar o braço que está com a fístula, restringindo também outras formas de movimentação corporal devido às sensações clínicas de mal-estar e a possível perda do acesso artério-venoso necessário para a hemodiálise.
As sessões de hemodiálise ocorrem três vezes por semana e durante o procedimento, os pacientes recebem o atendimento da Recreação Terapêutica que acontece uma vez por semana para cada grupo. As atividades variam em leituras diversas, interpretação de textos e mensagens, técnicas de descontração, teatros, músicas, relaxamentos, trabalhos manuais, entre outros. É fundamental que as atividades sejam elaboradas de forma acessível a todos os pacientes, independente das possíveis deficiências ou dificuldades associadas. Assim pretende-se oportunizar aos pacientes momentos de livre expressão, descontração e motivação para realização do tratamento, além de favorecer a integração grupal.

Continue lendo...

Gestantes de Alto Risco

O Programa Hospital-Dia em Obstetrícia atende gestantes que necessitam de um acompanhamento específico durante a gestação, por risco clínico ou social. Os atendimentos em recreação nesse setor são realizados de duas formas, uma no setor ambulatorial para as gestantes que permanecem durante o dia para o controle de sinais e exames e a outra no leito, para pacientes que permanecem internadas durante a gestação.
As atividades recreativas nesse setor envolvem, na grande maioria das vezes, trabalhos manuais como confecção de lembrancinhas para os bebês, tricô, crochê, ponto cruz, também realiza-se atividades de descontração, atividades culturais, sessões de relaxamento, etc. Com essas atividades procuramos estimular o vinculo mãe-bebê, reforçar a auto estima, socializar o grupo, expressar livremente opiniões, desenvolver e/ou aprimorar habilidades e descontrair durante a rotina hospitalar.

Continue lendo...

Pacientes Adultos




O hospital possui vários leitos para pacientes adultos das mais variadas idades e quadros clínicos. Cada enfermaria possui três leitos, e estão divididos entre quartos femininos e masculinos. Geralmente os adultos participam das atividades de recreação no próprio leito, mas alguns querem e podem visitar a sala de recreação localizada na pediatria, sendo oferecidas as condições para locomoção do paciente, lá poderão levar emprestado para o leito livros, gibis, jogos, revistas entre outros materiais.
As atividades desenvolvidas com os adultos no leito são variadas, como por exemplo: leitura de mensagens e textos, técnicas de descontração, de sociabilização, de relaxamento, trabalhos manuais, entre outras. Com essa variedade de atividades pretende-se oportunizar a expressão derivada desse divertimento, relaxamento ou prazer. Muitas vezes, através da recreação terapêutica o paciente obtém a satisfação de seus desejos de adquirir, participar, obter aprovação e de expressar sua personalidade, tornando a adaptação do paciente ao ambiente hospitalar mais rápida e saudável.

Continue lendo...

Psiquiatria


O Setor de Psiquiatria recebe pacientes infanto-juvenis com sofrimento psíquico, sem dependência química associada e gravidas de risco. As patologias mais freqüentes são: deficiência mental, psicose, transtorno de personalidade borderline, outros transtornos de personalidade e quadros depressivos. A unidade tem capacidade para atender seis pacientes em sete leitos, sendo três masculinos, três femininos e um para gestantes.
O espaço para a recreação está localizada dentro da unidade com materiais necessários para a realização das atividades  alem de TV e DVD. A prática da recreação não se limita no espaço citado, ou seja, pode-se realizar as atividades na sala de recreação da pediatria, passeios fora do hospital como piqueniques, atividades físicas e aquáticas.
As atividades físicas e aquáticas são realizadas uma vez por semana na Vila Olímpica da Universidade de Caxias do Sul, essas atividades são ministradas pelos recreacionistas que tem graduação em Educação Física e especialização em Ensino Especial.
As atividades neste setor são as mais variadas, incentivando-se atividades lúdicas, simbólicas, cognitivas, motoras, manuais, entre outras. Preza-se o respeito pela faixa-etária, disponibilidade e preferência do paciente, observando as reais necessidades para que se possa potencializar as habilidades de cada indivíduo. Muitas vezes, as atividades precisam ser direcionadas a cada paciente pela diferença de idade e de necessidades, mesmo assim, a integração grupal durante a recreação deve ser constantemente observada e estimulada.
Através das atividades na psiquiatria procuramos permitir a expressão de sentimentos, angustias e medos; oportunizando recursos para o desenvolvimento dos pacientes e atendendo as necessidades de um ser em desenvolvimento integral, focando potencialidades e não limitações. As atividades extras realizadas com os pacientes, tais como culinária, atividades aquáticas e motoras, estimulam a melhora dos cinco componentes do condicionamento físico: movimento aeróbico, força muscular, resistência muscular, flexibilidade e composição corporal; além de proporcionar um momento de descontração através de atividades físicas. Os exercícios na água favorecem a desinibição dos movimentos e possibilitam a experiência de independência em ambiente diferenciado.

Continue lendo...

Pediatria


O Setor de Psiquiatria recebe pacientes infanto-juvenis com sofrimento psíquico, sem dependência química associada e gravidas de risco. As patologias mais freqüentes são: deficiência mental, psicose, transtorno de personalidade borderline, outros transtornos de personalidade e quadros depressivos. A unidade tem capacidade para atender seis pacientes em sete leitos, sendo três masculinos, três femininos e um para gestantes.
O espaço para a recreação está localizada dentro da unidade com materiais necessários para a realização das atividades  alem de TV e DVD. A prática da recreação não se limita no espaço citado, ou seja, pode-se realizar as atividades na sala de recreação da pediatria, passeios fora do hospital como piqueniques, atividades físicas e aquáticas.
As atividades físicas e aquáticas são realizadas uma vez por semana na Vila Olímpica da Universidade de Caxias do Sul, essas atividades são ministradas pelos recreacionistas que tem graduação em Educação Física e especialização em Ensino Especial.
As atividades neste setor são as mais variadas, incentivando-se atividades lúdicas, simbólicas, cognitivas, motoras, manuais, entre outras. Preza-se o respeito pela faixa-etária, disponibilidade e preferência do paciente, observando as reais necessidades para que se possa potencializar as habilidades de cada indivíduo. Muitas vezes, as atividades precisam ser direcionadas a cada paciente pela diferença de idade e de necessidades, mesmo assim, a integração grupal durante a recreação deve ser constantemente observada e estimulada.
Através das atividades na psiquiatria procuramos permitir a expressão de sentimentos, angustias e medos; oportunizando recursos para o desenvolvimento dos pacientes e atendendo as necessidades de um ser em desenvolvimento integral, focando potencialidades e não limitações. As atividades extras realizadas com os pacientes, tais como culinária, atividades aquáticas e motoras, estimulam a melhora dos cinco componentes do condicionamento físico: movimento aeróbico, força muscular, resistência muscular, flexibilidade e composição corporal; além de proporcionar um momento de descontração através de atividades físicas. Os exercícios na água favorecem a desinibição dos movimentos e possibilitam a experiência de independência em ambiente diferenciado.

Continue lendo...

Recreação Terapêutica Hospitalar


O processo de internação hospitalar costuma acarretar a perda temporária de aspectos da identidade de cada pessoa devido a vários fatores, entre eles, o ambiente desconhecido, a distância de sua família, a perda da privacidade, invasões físicas e emocionais ocasionadas pela medicação e pelos procedimentos médicos necessários, além de outros fatores como a falta de seus objetos pessoais característicos. No decorrer do meu trabalho em Recreação Terapêutica Hospitalar, vem sendo possível constatar que as atividades desenvolvidas diminuem e amenizam essas vivências de sofrimento do paciente e de sua família, favorecendo um desenvolvimento bio-psicossocial.
As atividades de Recreação Terapêutica, não são desenvolvidos para distanciar os pacientes da sua realidade, mas os auxiliam a viver o momento de internação com diversos exercícios de raciocínio e expressão de sensações, além de favorecer a capacidade simbólica, contribuindo para que durante o processo de internação, os pacientes possam melhorar a auto-estima e também o humor, instrumentalizando-se mentalmente para compreender a nova realidade vivenciada imposta.
A Recreação Terapêutica contribui no restabelecimento e na recuperação do paciente e, consequentemente, de seu familiar, oportunizando a espontaneidade e a liberdade de expressão de diferentes emoções e sentimentos, através de atividades lúdicas e dinâmicas. Com isso, a passagem pelo hospital torna-se potencialmente menos complicada e difícil, podendo revelar que na situação de hospitalização e, até mesmo, no processo da doença, o paciente pode desfrutar de momentos de descontração e lazer, diminuindo assim, a sensação de impotência e a privação de ações e escolhas.
Segundo Regina Sikilero (1997), a Recreação Terapêutica constitui-se em um elemento facilitador para a elaboração de ansiedades por parte dos pacientes, que se encontram internados ou em tratamento nas instituições hospitalares. Destaca que através do favorecimento de atividades e utilização de exercícios físicos e mentais, os pacientes podem aceitar a situação vivida que é, muitas vezes, de desconforto e estranheza do ambiente hospitalar.
A Recreação como proposta terapêutica tem como objetivo resgatar a vitalidade, por meio da estimulação da criatividade, das manifestações de alegria e energia, conseguidas por atividades que são percebidas como prazer por parte do paciente. O paciente tende a participar das propostas recreativas, pela satisfação alcançada durante o desenvolvimento das atividades, superando o preconceito de que a doença e a hospitalização são lugares de sofrimento, solidão, saudades e perdas (Sikilero, 1997). O Serviço de Recreação Terapêutica do Hospital Geral procura oferecer apoio ao paciente e seus familiares e também às equipes e aos funcionários, resgatando a auto-estima, as habilidades e os talentos de cada um, oferecendo maior qualidade no tratamento dos pacientes e no local de trabalho dos funcionários.
Golveia (s/d) apud Pinto (1997), defende que recrear é também educar e destaca que a recreação permite criar, satisfazer o espírito estético do ser humano; oferecer possibilidades culturais e escapar do desagradável utilizando o excesso de energia ou diminuindo a tensão emocional. O estudo citado destaca os princípios da recreação terapêutica que na prática agrega outras características específicas, tais como a sensibilidade de observar cada paciente e intervir de acordo com suas características pessoais e o contexto em que está inserido. A recreação busca resultados e benefícios para o paciente, observados no prazer sentido durante as atividades e, portanto, tornando o ambiente hospitalar menos inóspito para ele e sua família, reconhecendo as rotinas hospitalares como cuidado e não mais como invasão.
No Hospital Geral de Caxias do Sul o Serviço de Recreação Terapêutica BRINQUEDOS DE PLANTÃO foi incluído como apoio no âmbito hospitalar em meados de agosto de 1998, a fim de atender a demanda manifestada pelos pacientes internados no setor de Pediatria. Essas necessidades variam desde criar um ambiente saudável que se aproxime ao meio familiar, até assegurar atividades lúdicas para que a criança, mesmo sentindo ansiedade, insegurança e medo durante a internação hospitalar, possa desenvolver-se integralmente. No final de 1998 o serviço ampliou suas atividades atendendo Gestantes de Risco e a Unidade de Internação Clínica para pacientes adultos. Em 2001 o setor de Psiquiatria Infanto-Juvenil foi inaugurado e uma sala de recreação terapêutica foi instalada na unidade para atendimento aos pacientes com sofrimento psíquico.
Os resultados do atendimento em Recreação Terapêutica nos variados setores, possibilitaram que o reconhecimento do Serviço pelos demais profissionais das equipes de saúde do hospital, envolvidos no trabalho multidisciplinar, mudando o status do Serviço que passou a ser visto como técnica específica no processo de recuperação dos pacientes. Além da descontração e atividades diversas, o trabalho em recreação procura despertar as habilidades do próprio paciente resgatando sua vitalidade, mesmo no momento de doença e internação hospitalar.
Atualmente O Serviço de Recreação Terapêutica atende todas as unidades de internação ou serviços de atendimento ambulatorial por consultoria e sistematicamente os setores de Hemodiálise, Oncologia, Oncologia infantil, Gestantes de Alto-Risco (internação e ambulatorial), UTI Pediátrica e funcionários, além dos citados anteriormente.

Continue lendo...